Thursday, September 02, 2004

Alguns amigos sem rosto,
Ou rostos bidimensionais na tela multicolorida,
Ou vida,
Ainda vida digital,
Meu pau,
Impressão digital,
Amigos virtuais.
Ela, nada virtual, na cama comendo pão com manteiga e
vendo desenhos animados na tv
(o que qui há velhinho?)

Nem sei,
Aí no céu os helicópteros:
-Um novo sistema saca?Uma nova forma de ver as koisas.
-Porra ni´ua, os anos noventa se foi!
-E quem disse que não?
-Os anos oitenta estão de volta.
-E daí?Versões nova do Atari?
-Ainda gosto dos anos setenta, tipo sei lá, King Crimson, né anos setenta?
-Ou o primeiro do Pink Floyd.
-Anos setenta ainda é melhor.
Nem sei.

tudo muda como muda de roupas,
Como a muda da esquina,
Como muda de kasa,
tudo passa,
Como aquela canção daquele cara dentuço que eu fui até num show
e ela fez um escândalo porque a multidão quase quebra o braço dela.
é, é tempo de motor, meu amor.

d..b
2004


uive para a Lua:

Wednesday, September 01, 2004


Roubei essa imagem do super nutritivo blog de geisinha http://www.neverpickitup.blogger.com.br

uive para a Lua:

Vcs não perdem por esperar, é um projeto meu e da Miss Underground e de um outro
amigo, da antiga banda fantasma Digital Inri. Let´s go to the bites.

uive para a Lua:

O SURREALISMO DO MUNDO

Daí ela:
-Sabe, Dão, já tou de saco cheio disso tudo.
Aí um disco rodando, Kraftwerk, Jorge Ben, e até o telefone daquela
outra eu esqueci, tão distante,
Tão lounge, tão perto,
e até passou pela minha frente naquele show e nem o rosto eu vi,
Era Tv.
Não MTV.
Apenas Tv, com o som mudo,
Ou até aquela outra tocando violão e vendo os animais no som mudo.

Aí ela:
-Sabe Dão, nem sei o que é!
Daí eu:
-Nem eu , nunca soube, diz a médica que pode ser, como é mesmo o nome...?
Escabiose, um troço assim,
Nem sei,
Ou saiba até demais:
Prá que saber que gilgamesh foi um dos primeiros livros?
(isso sem contar o livro venusiano).
Ou até o seu ânus,
Mas
ela:
-Sabe dão, seus cabelos está precisando de um corte.
Nada, quem tá precisando de um corte é você.
Ou até uma côrte, uma Tv, um criado mudo e seu cigarro incalculável.

p.s.: não me pergunte porque, Miss, o absurdo é cego e mudo.

d..b
2004

fazendo as pazes com o surrealismo do mundo.

uive para a Lua:

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