Thursday, July 14, 2005
ZAPPA NO CAFÉ DA MANHÃ
Hoje acordei com uma vontade danada de ouvir Frank Zappa. Nem sei porque, acho que foi acordar e ver as paredes com minhas pinturas. Faz dias que durmo em outro quarto que não é o meu, Kadiquê meu quarto tem um colchão que me dói as costas, mas tive que dormir porque no outro tá aparecendo muriçoca pakas. Daí acordei com essa vontade estranha de ouvir zappa, o que até vou ouvir agora o Sheik Yerbouti, um dos primeiros discos que ouvi dele, e para mim ainda é um dos melhores, um dos mais pirados. Mas tava ouvindo mesmo era o Cucamonga, disquinho que comprei aqui em Alagoinhas no supermecado por uma bagatela, tipo uns 4 reais. Bando de babacas, enquanto Sandy e Junior custa uns 30 reais. Normal, já tou acostumado com isso. E vasculhando agorinha na net eu me toquei o quanto aquele disco de Raul Seixas Sessão das Dez parece o disco We’re Only In It For The Money de Zappa. As vinhetas sacaneandos os hippies , as canções com críticas sacanas, a latrina no final, etc. Saka só esse letra do disco de zappa:
“QUAL É A PARTE MAIS FEIA
DO SEU CORPO?
Qual é a parte mais feia do seu corpo?
Qual é a parte mais feia do seu corpo?
Alguns dizem ser seu nariz
Alguns dizem ser seus dedões
(eu acho que seja sua mente)
Mas eu acho que seja SUA MENTE (Sua mente)
Eu acho que seja sua mente (woo, woo)
Todas as suas crianças são pobres infortunadas vitimas de um sistema além de seu controle
Uma praga sobre sua ignorância e o desespero cinza de sua vida feia
Aonde a Anne foi quando ela vai a cidade?
Quem são esses malucos que andam com ela?
Todas as suas crianças são pobres infortunadas vitimas das mentiras que você acredita.
Uma praga sobre sua ignorância que previne a juventude da verdade que elas merecem...”
Demais né? E isso até me faz pensar no livro que tou lendo, O Lobo da Estepe (um desses livros que o povo rocker adora citar, tipo a banda de salvador Associação Mr. Harry Halley e o Samba do Patinho Feio). Tudo bem, sei que já tou velho para ler esse livro e tal, que é tipo aquele livro que o povo rocker adora citar, tipo O Apanhador no campo de centeio, pergunte ao pó, essas coisas, mas o livro é bom pakas. Até parece que é sobre minha vida aquele troço. Sabe, ler livros emprestado é legal porque você fica pensando na pessoa que te emprestou, e o que ele achou daquele livro, abre um nova porta além daquele livro. Eu fico me perguntando porque a pessoa achou que eu gostaria de ler aquele livro? Será que ela me acha um lobo da estepe também? Bom, esses texto louco eu pensei enquanto vinha ao trampo, mas não tá saindo como pensei, melhor era ter uma máquina de escrever no inconsciente.
uive para a Lua:
Hoje acordei com uma vontade danada de ouvir Frank Zappa. Nem sei porque, acho que foi acordar e ver as paredes com minhas pinturas. Faz dias que durmo em outro quarto que não é o meu, Kadiquê meu quarto tem um colchão que me dói as costas, mas tive que dormir porque no outro tá aparecendo muriçoca pakas. Daí acordei com essa vontade estranha de ouvir zappa, o que até vou ouvir agora o Sheik Yerbouti, um dos primeiros discos que ouvi dele, e para mim ainda é um dos melhores, um dos mais pirados. Mas tava ouvindo mesmo era o Cucamonga, disquinho que comprei aqui em Alagoinhas no supermecado por uma bagatela, tipo uns 4 reais. Bando de babacas, enquanto Sandy e Junior custa uns 30 reais. Normal, já tou acostumado com isso. E vasculhando agorinha na net eu me toquei o quanto aquele disco de Raul Seixas Sessão das Dez parece o disco We’re Only In It For The Money de Zappa. As vinhetas sacaneandos os hippies , as canções com críticas sacanas, a latrina no final, etc. Saka só esse letra do disco de zappa:
“QUAL É A PARTE MAIS FEIA
DO SEU CORPO?
Qual é a parte mais feia do seu corpo?
Qual é a parte mais feia do seu corpo?
Alguns dizem ser seu nariz
Alguns dizem ser seus dedões
(eu acho que seja sua mente)
Mas eu acho que seja SUA MENTE (Sua mente)
Eu acho que seja sua mente (woo, woo)
Todas as suas crianças são pobres infortunadas vitimas de um sistema além de seu controle
Uma praga sobre sua ignorância e o desespero cinza de sua vida feia
Aonde a Anne foi quando ela vai a cidade?
Quem são esses malucos que andam com ela?
Todas as suas crianças são pobres infortunadas vitimas das mentiras que você acredita.
Uma praga sobre sua ignorância que previne a juventude da verdade que elas merecem...”
Demais né? E isso até me faz pensar no livro que tou lendo, O Lobo da Estepe (um desses livros que o povo rocker adora citar, tipo a banda de salvador Associação Mr. Harry Halley e o Samba do Patinho Feio). Tudo bem, sei que já tou velho para ler esse livro e tal, que é tipo aquele livro que o povo rocker adora citar, tipo O Apanhador no campo de centeio, pergunte ao pó, essas coisas, mas o livro é bom pakas. Até parece que é sobre minha vida aquele troço. Sabe, ler livros emprestado é legal porque você fica pensando na pessoa que te emprestou, e o que ele achou daquele livro, abre um nova porta além daquele livro. Eu fico me perguntando porque a pessoa achou que eu gostaria de ler aquele livro? Será que ela me acha um lobo da estepe também? Bom, esses texto louco eu pensei enquanto vinha ao trampo, mas não tá saindo como pensei, melhor era ter uma máquina de escrever no inconsciente.
Tuesday, July 12, 2005
Esse poema aí abaixo eu escrevi em uma das minhas várias agendas, na verdade é uma canção para a THE SEPS, num estilo meio rockão, the who, the troggs, sei lá, Cachorro Grande.
CERTEZA RENAL
meu coração em combustão
por todo esse seu gosto de fel
o meu pulmão
sem respirar
por todos esses dias de azar
meuS olhos
meuS dedos
não querem se mover
o meu rim que ri de mim
por todos esses dias sem você
O meu baço se mostra inteiro
já não sei onde me esconder
medos
desejos
atenção quando voltar
E esse certeza renal que nada pode mudar
tudo volta ao normal
no coração já não há sangue só h´s desejo de
estancar esse medo.
Daniel barbosa, 2005
uive para a Lua:
CERTEZA RENAL
meu coração em combustão
por todo esse seu gosto de fel
o meu pulmão
sem respirar
por todos esses dias de azar
meuS olhos
meuS dedos
não querem se mover
o meu rim que ri de mim
por todos esses dias sem você
O meu baço se mostra inteiro
já não sei onde me esconder
medos
desejos
atenção quando voltar
E esse certeza renal que nada pode mudar
tudo volta ao normal
no coração já não há sangue só h´s desejo de
estancar esse medo.
Daniel barbosa, 2005
