Sunday, April 04, 2004
A TRISTEZA NA ALMA
Os paralelepípedos passando, 3 da manhã,
Uma voz no fio fino da necessidade de não sei o quê.
Ainda Ela, aqui, Ela não soube esperar,
Pegou a bolsa e foi simbora, no elevador meus olhos
são esporas, espinhos, espigas de milho assando
na fogueira...
A estrada passando como um caveira,
Alagoinhas a noite é como um feira abandonada,
Nenhuma viv´alma.
E ainda o passado me dominando,
Jogando dominó com estranhos,
Tudo que eu escrevi para Ela ler.
Passou por mim com a filha nos braços & seu novo Amor,
Eu não chorei porque desaprendi.
Sempre tive a tristeza na alma,
E isso me deixa muito feliz.
uive para a Lua:
Os paralelepípedos passando, 3 da manhã,
Uma voz no fio fino da necessidade de não sei o quê.
Ainda Ela, aqui, Ela não soube esperar,
Pegou a bolsa e foi simbora, no elevador meus olhos
são esporas, espinhos, espigas de milho assando
na fogueira...
A estrada passando como um caveira,
Alagoinhas a noite é como um feira abandonada,
Nenhuma viv´alma.
E ainda o passado me dominando,
Jogando dominó com estranhos,
Tudo que eu escrevi para Ela ler.
Passou por mim com a filha nos braços & seu novo Amor,
Eu não chorei porque desaprendi.
Sempre tive a tristeza na alma,
E isso me deixa muito feliz.